O setor de reciclagem no Brasil está passando por uma revolução tecnológica impulsionada por startups e empresas de base tecnológica. Soluções como inteligência artificial, blockchain e IoT (Internet das Coisas) estão sendo aplicadas para resolver gargalos históricos, como a ineficiência no processamento de resíduos e a falta de rastreabilidade dos materiais recicláveis. Um exemplo promissor é a startup GreenMind, que desenvolveu um sistema de classificação automatizada de resíduos sólidos. Utilizando câmeras e sensores de alta precisão, a tecnologia identifica e separa diferentes tipos de materiais, como plásticos, metais e papéis, aumentando a eficiência das cooperativas em até 40%
Além disso, o uso de blockchain para rastrear resíduos reciclados tem ganhado força, permitindo que empresas demonstrem o cumprimento de metas ESG e promovam transparência em suas cadeias produtivas.
No entanto, o acesso a financiamento ainda é um grande desafio para empreendedores que desejam atuar no setor. “Apesar do alto potencial de retorno financeiro e ambiental, a falta de incentivos fiscais e linhas de crédito específicas ainda limita o crescimento de muitas startups verdes”, explica Leonardo Costa, analista de inovação no setor ambiental.
Governos estaduais e municipais têm um papel fundamental na criação de políticas públicas que incentivem a adoção de tecnologias sustentáveis. Parcerias com grandes empresas também são cruciais para escalar essas soluções. Especialistas apontam que, com o devido apoio, o Brasil pode se posicionar como um líder global em inovação no setor de reciclagem, gerando empregos, reduzindo custos ambientais e promovendo uma economia mais circular.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias – Tecnologia Verde no Brasil.
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